Com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) obtivemos muitos avanços no que diz respeito às técnicas de preservação. Elas nos propiciaram condições que permitissem através de instrumentos, como mídias digitais e softwares, o desenvolvimento de métodos que possibilitassem a prática da preservação digital. Todavia sabe-se que faltam políticas de preservação que a vislumbrem como parte do processo, o gerenciamento de acervos digitais e virtuais em Bibliotecas e Arquivos.
Segundo Arellano (2008, p. 23), esta é uma dificuldade que ocorre devido ao fato da carência maior estar na definição de técnicas de preservação digital capazes de compreender e reproduzir a forma e a função original do objeto, para garantir sua autenticidade e acessibilidade. Cunha e Lima (2007) consideram que apesar de todas as técnicas já desenvolvidas, nenhuma parece ser completa o suficiente para garantir a preservação e acessibilidade dos documentos digitais, talvez o uso concomitante de algumas delas.
No quadro abaixo é possível conhecer algumas estratégias de preservação digital, suas descrições, vantagens e desvantagens, com base na Digital Preservation Coalition (2007) e Ferreira (2006), construído por Cunha e Lima (2007):
Meio a tantas técnicas e procedimentos de preservação digital, percebe-se a necessidade de estabelecer políticas e diretrizes eficazes que abarquem soluções pontuais na utilização dos recursos humanos e financeiros, a fim de garantir o uso de técnicas que garantam a preservação e a acessibilidade dos documentos digitais.
REFERÊNCIAS
CUNHA, Jacqueline de Araújo; LIMA; Marcos Galindo. Preservação digital: o estado da arte. In: EncontroNacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 7., 2007, Salvador
MÁRDERO ARELLANO, Miguel Ángel. Critérios para a preservação digital da informação científica. 2008. 356 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
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